segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Céu Limpo premiado no 17º Festvídeo


O curta metragem Céu Limpo (direção de Marcley de Aquino e Duarte Dias) foi premiado com o 2º lugar na Mostra Competitiva - categoria FICÇÃO - do 17° Festival de Vídeo de Teresina, que teve realização da Prefeitura Municipal de Teresina por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves.

Veja os contemplados na categoria FICÇÃO:

1º Colocado: Darluz (SP), dir. Leandro Goddinho
2º Colocado: Céu Limpo (CE), dir. Marcley de Aquino e Duarte Dias
3º Colocado: Bibliofagia (DF), dir. Renato Cunha

Saiba mais sobre Céu Limpo no blog da produrora Areal Filmes

domingo, 29 de novembro de 2009

Céu Limpo no 17º Festvídeo de Teresina


O curta metragem Céu Limpo (direção de Marcley de Aquino e Duarte Dias) é um dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva - categoria FICÇÃO - do 17° Festival de Vídeo de Teresina-PI, evento que acontece de 30 de novembro a 5 de dezembro de 2009.

Saiba mais sobre Céu Limpo no blog da produtora Areal Filmes

O vídeo De Passagem, feito com celular, também concorre no 17º Festvídeo, na categoria Filmes de 60 segundos.

Saiba mais sobre De Passagem aqui

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Céu Limpo vencedor do 1º Curta Neblina


O curta metragem Céu Limpo (direção de Marcley de Aquino e Duarte Dias) foi o grande destaque da Mostra Competitiva do 1° Curta Neblina - Festival Latino Americano de Curtas de Paranapiacaba-SP, evento que ocorreu de 22 a 25 de outubro de 2009.

CÉU LIMPO foi o vencedor nas seguintes categorias:

MELHOR FILME

MELHOR FOTOGRAFIA DIGITAL - Duarte Dias

MELHOR ATOR - Démick Lopes

MELHOR ATRIZ - Samya de Lavor

Saiba mais sobre a premição de Céu Limpo no blog da produrora Areal Filmes

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Céu Limpo no 1° Curta Neblina


O curta metragem Céu Limpo (direção de Marcley de Aquino e Duarte Dias) é um dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva do 1° Curta Neblina - Festival Latino Americano de Curtas de Paranapiacaba-SP, evento que acontece de 22 a 25 de outubro de 2009.

Saiba mais sobre Céu Limpo no blog da produtora Areal Filmes

Postagens neste blog:
Fotos de cena, fotos de gravação, ficha técnica e inspiração

sábado, 26 de setembro de 2009

Céu Limpo no 6º CineFest Votorantim


O curta metragem Céu Limpo (direção de Marcley de Aquino e Duarte Dias) é um dos filmes selecionados dentre os 420 inscritos para a Mostra Competitiva de Curtas do 6º CineFest Votorantim, evento que acontece de 13 a 22 de novembro, a partir das 20h, no Teatro Municipal "Francisco Beranger", em Votorantim-SP.

Saiba mais sobre o 6º CineFest Votorantim:
Site oficial e Twitter

Saiba mais sobre Céu Limpo no blog da Areal Filmes

Postagens neste blog:
Fotos de cena, fotos de gravação, ficha técnica e inspiração

domingo, 16 de agosto de 2009

Poesia em fado I


O HOMEM DAS CASTANHAS

Na Praça da Figueira, ou no Jardim da Estrela,
Num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
O homem das castanhas é eterno.

Não tem eira nem beira, nem guarida,
E apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
E, se não mata a fome, mata o frio.

Um carro que se empurra, um chapéu esburacado,
No peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
O homem que apregoa ao fim da tarde.

Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
Voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
E à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante
Passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
É como se empurrasse o nevoeiro.

Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
Ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.

(1) Música de Paulo de Carvalho & Letra de Ary dos Santos, na interpretação de Carlos do Carmo

domingo, 28 de junho de 2009

Fotos de Céu Limpo


Design e Fotografia de Duarte Dias

Démick Lopes (Leôncio) e Samya de Lavor (Chica)

Démick Lopes (Leôncio)

Samya de Lavor (Chica)

Lindomar Neves (Dono do Trailer) e Démick Lopes (Leôncio)

Samya de Lavor (Chica)

Samya de Lavor (Chica) e Démick Lopes (Leôncio)

Démick Lopes (Leôncio)

Samya de Lavor (Chica) e Démick Lopes (Leôncio)

Samya de Lavor (Chica)

Démick Lopes (Leôncio)

sábado, 6 de junho de 2009

Céu Limpo


Sinopse:
Baseado no conto homônimo do escritor Eduardo Campos, CÉU LIMPO expõe o drama de Leôncio e Chica que, inseridos numa realidade desoladora e cruel, fazem da esperança a sua principal aliada

Elenco:
Démick Lopes (Leôncio)
Samya de Lavor (Chica)
Lindomar Gomes (Dono do Trailer)
Dogs (Cão)

Ficha técnica:
Formato: Vídeo Digital – HDV
Duração: 15 minutos
Classificação: Ficção
Direção, Roteiro e Edição:
Marcley de Aquino e Duarte Dias
Direção de Fotografia, Câmera, Diálogos e Direção Musical: Duarte Dias
Direção de Arte e Figurino: Renata Barreira
Música Original: Carlinhos Crisóstomo
Produção Executiva: Marcley de Aquino e Duarte Dias
Direção de Produção: Renata Barreira
Assistente de Produção: Karina Daa
Produção de Set: Afonso Celso
Som Direto, ADR, FX e Mixagem: Alencar Júnior
Finalização: Paul Lee
Empresa Produtora: Areal Filmes
Ano de Produção: 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O grande invento da Padaria Espiritual

Alguns estudiosos afirmam que o movimento literário Padaria Espiritual, surgido no Ceará em 1892 (saiba mais aqui), teria antecipado em três décadas o modernismo brasileiro, o qual se preconiza inaugurado pela Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida na capital paulista. Para comprovar tal argumento, costumam citar artigos do "Programa de Instalação" da Padaria, tais como o XIV - É proibido o uso de palavras estranhas à língua vernácula, sendo, porém, permitido o emprego dos neologismos do Dr. Castro Lopes - e o XXI - Será julgada indigna de publicidade qualquer peça literária em que se falar de animais ou plantas estranhas à Fauna e à Flora brasileiras, como: cotovia, olmeiro, rouxinol, carvalho etc, etc. E concluem que apenas esses dois pontos já garantiriam à agremiação cearense, no mínimo, o título de precursora do modernismo em nosso país.

Observamos que o modernismo se instalou por aqui, primeiramente, como bandeira de libertação para jovens artistas já enfadados com a arte acadêmica, "ultrapassada", ainda produzida no Brasil. Para eles, nosso país não podia ficar alheio às transformações sócio-culturais eclodidas na Europa e deveria libertar-se das antigas formas de ver a arte (novamente a luta pela liberdade aprisionada). A partir da imitação dos novos padrões do velho mundo, onde cada nação tentava afirmar sua identidade e cada artista, seu estilo, nossas obras se voltaram também para temas nacionais, de caráter contestador, chegando, por vezes, ao "desvairismo", como bem afirmou Mário de Andrade.

Não pretendo por mais lenha nesse forno acadêmico, investigando se a Padaria, por tudo que apresentou de revolucionário, foi injustamente preterida como nossa primeira manifestação modernista. Quem quisesse se aventurar nessa seara precisaria analisar a fundo os escritos do jornal O Pão (periódico editado pela Padaria) e encontrar nele textos que se ajustassem a tal teoria. Talvez não fosse uma tentativa inglória iniciar tal contenda, mas seria, certamente, atitude bastante provinciana (o que dista dos preceitos do grupo cearense). Ademais, o que foi a Semana de 22, senão o desdobramento das muitas manifestações de inconformismo aparecidas antes dela? Ficam as perguntas: poderíamos considerar Alberto Nepomuceno, que era contemporâneo dos padeiros, menos modernista que Villa-Lobos? O lirismo libertário de Bandeira foi posterior ao ajuntamento paulistano? E o que dizer da exposição de Anita Malfatti, em 1917, que redundou na avassaladora crítica de Monteiro Lobato (prova de que até os gênios se enganam!)?

De tal sorte, seria leviano afirmar que este ou aquele acontecimento fora pedra fundamental de tão produtivo movimento literário e artístico. Não descartamos a importância da Semana de 22 para consolidação do modernismo no Brasil, mas sabemos que tal institucionalização só ocorre devido ao poderio econômico de quem o faz. É algo assim feito os norte-americanos que tentam impor os irmãos Wright como inventores do avião, não reconhecendo que antes deles muitos outros deram seus vôos de metros, arremessados por catapultas até se despencarem pela ribanceira.

O “Prefácio Interessantíssimo”, de Mário de Andrade, publicado no livro Paulicéia Desvairada (1922) poderia ser considerado antes uma constatação que uma instauração de um movimento em potencial. Algo como o prefácio da peça Cromwell, em que Victor Hugo apresenta as bases do drama moderno, no qual o sábio escritor paulista inspirou-se, por certo. Aliás, como já dissemos acima, Programa de Instalação de um novo movimento artístico quem apresentou deveras foi a Padaria, no texto concebido por Antônio Sales.

Dentro do velho costume, no campo da arte, de surgir uma nova tendência a cada época, nenhum movimento foi tão bem servido de textos instauradores quanto o Dadaísmo, idealizado em 1916 (saiba mais aqui). Somente alguém iletrado, ou mal letrado, não conheceria a famosa receita de Tristan Tzara, Para se fazer um poema dadaísta:

___Pegue um jornal.
___Pegue a tesoura.
___Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
___Recorte o artigo.
___Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
___Agite suavemente.
___Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
___Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
___O poema se parecerá com você.
___E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa,
___Ainda que incompreendido do público.

Pois bem, volto à Padaria e apresento um texto publicado no jornal O PÃO - XIII, a 1 de Abril de 1895, e assinado por J. (sem indicação precisa de autoria):

Um grande invento

Um americano de Philadelphia, que é ao mesmo tempo grande industrial e homem de letras, acaba de realizar, segundo afirma o Pennsylvanian Letter and Arts Magazine, um dos inventos mais prodigiosos deste século.

Trata-se de uma máquina de fazer versos, ou antes, de compor poesias. Parece que devia ser um maquinismo esse extremamente complexo; pois ao contrário disso afirma a respeitável revista que é da maior simplicidade. Pequenas lâminas de metal, onde estão gravados por um processo moderníssimo e rápido não todos os vocábulos da língua, mas somente aqueles que são dignos de figurar na linguagem das musas, e cuidadosamente graduadas estão dispostas em caixetas como as dos tipos, porém fechadas. Escolhidas as rimas, para o que tem a máquina um mostrador especial, e graduado por um pequeno botão o número de sílabas que deve conter cada verso, toca-se numa pequena manivela e as palavras vão caindo em um receptáculo e formando assim quadras, sextilhas, oitavas, sonetos, etc.

Para as escolas genuinamente nefelibatas há aparelhos especiais sem botão regulador do numero de sílabas.

A propriedade do invento foi adquirida mediante a soma de 30.000 dólares pela Boston Sonnetting Corporation Limited, que já está montando uma fábrica em John-Staunton City, perto de Albersmale.

Numerosas experiências têm sido feitas com as novas máquinas em 4 línguas: inglês, espanhol, francês e italiano. Os nefelibatas, decadistas, simbolistas, rosacruzes etc. estão entusiasmadíssimos. Têm saído da máquina poesias que ninguém duvidaria serem de Verlaine, Mallarmé, Moréas, ou Walt-Wittmann.

Fortaleza – 1895
J.

Ora, os escritos acima citados têm basicamente a mesma idéia, sendo a principal diferença o contexto em que foram empregados. A fórmula dadaísta, mesmo que irônica, apresenta-se como propositiva, tanto que influenciou diversas manifestações artística posteriores. Já o texto da Padaria, como era especialidade sua, satiriza essa possível maneira de fazer versos. Ou seja, nossos padeiros antecipam a fórmula rápida de se tornar poeta, e, por extensão, artista, que se daria a conhecer na Europa somente duas décadas depois!

Só não entendo por que razão esse originalíssimo artigo da Padaria Espiritual nunca fora ainda utilizado pelos estudiosos que defendem a vanguarda do grupo cearense para o Modernismo Brasileiro.

“Quando se tem fome, o pão, mesmo mal cozido, parece bom”
Máximo Gorki

Aviso aos navegantes: o artigo O grande invento da Padaria Espiritual encontra-se registrado na Biblioteca Nacional. Seu uso em outros meios deve citar a fonte e a autoria do texto.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O olhar de quem nos olha

No livro As Palavras e as Coisas, Foucault analisa a tela “As meninas”, de Velazquez. Ao ler o referido ensaio, fiquei com a sensação que as palavras do filósofo entraram na natureza mesma das pinceladas do artista. Para reiterar o caráter inovador dessa pintura, Foucault nos remete a um caleidoscópio de sentidos, no qual cada asserção é um espelho.

Ao conceber "As meninas", Velazquez intentou a que nós espectadores, soberanos ou não, nos tornássemos partícipes do quadro. Nesse retrato temos a impressão que algumas figuras nos observam (nenhuma novidade para um trabalho desse tipo). No entanto, o que diferencia tal pintura de outras congêneres é que nela vemos a reprodução de um pintor (Velazquez) a medir seu modelo. É, portanto, na possibilidade imagética do que seria retratado, na tela dentro da tela, que se instala a interação entre obra e espectador. Pela primeira vez o que está fora do quadro tem interesse para a compreensão da própria pintura.

Mas quem disse que as palavras de Foucault se prendem a coisa tão óbvia? A acadêmica exige de seus pares um aprofundamento teórico que ultrapasse o entendimento de um simples espectador. Assumindo tal condição, o filósofo francês elabora um texto esconso que visa transcender ao mero objeto artístico. Usando seus olhos de águia, só falta nos revelar o que há entre a tinta e a tela.

Sem a pretensão de desbotar a profunda análise de Foucault, que, com a ponta dos dedos, quase toca a quintessência do quadro de Velazquez, confesso que me embaracei com certas lucubrações suas. Numa delas, como se iluminado, o filósofo nos informa que o olhar que nos olha não é o olhar que olhamos, ou seria, o olhar que não olhamos é o olhar que não nos olha, ou melhor, no olhar que não olhamos está o olhar que nos olha. Afinal, quem olha quem?…

Não obstante percebermos o aspecto original de seu texto, como concordar com a assertiva de que a imagem do pintor, junto às demais personagens ali retratadas, está efetivamente a nos olhar! Ora, a crítica à arte é por natureza a quebra de qualquer ilusão. Transmutá-la para o mundo real é fazer perder-se nela sua fantasia.

Os críticos de artes plásticas são mestres em saber se, antes de ser retratado, o fulano comeu uma pêra, ou se, dentro em pouco, o sicrano irá ao teatro, ou coisas do gênero. E o texto de Foucault não foge a essa regra para nos apresentar seu conceito de elisão do sujeito através do olhar. Mesmo admitindo êxito nas amarras visuais que tornam sua análise criativa, não deixo de tremer lendo que, em “As meninas”, brevemente o pintor dará um passo para trás da tela, sumindo de nossa visão. Nesse trecho, não me furtei de imaginar um curador pedindo silêncio na exposição "Os meninos" (ver pinturas aqui), do pintor acreano Fernando França, senão os modelos ali pintados poderiam despertar de seu eterno sono…

Não seria cego a ponto de questionar o uso inovador do gênio espanhol, que deixa o espectador na posição de um possível retratado, e mais além, na visão das figuras para além do espelho. Sabemos que o poder da arte reside em nossa complacência frente ao objeto artístico. Arte é contemplação, ou, como diria o poeta, é fingimento. Fora disso é somente jogo de palavras, bloco esculpido, pincelada sobre pincelada... Eis o que diferencia o artista do filósofo. Eis o mistério da arte: Velazquez pode me enganar, Foucault não.

Para finalizar quero deixar claro aos discípulos de Foucault, antes que me reprovem e provem nessas palavras qualquer coisa tacanha, que concordo: em “As meninas”, tirante três súditas e o cachorro, outras oito figuras estão realmente a nos olhar... e parecem tão impressionadas que nem piscam!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Edição de Céu Limpo


Editar é uma arte. É na edição que o filme realmente se confirma. Se a filmagem justifica o roteiro, a edição justifica a filmagem.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Gravação de Céu Limpo


No Pau-de-Arara: Démick Lopes (Leôncio), Afonso Celso (Produtor de Set) e Seu Raimundo (Morador do Teodósio). Em pé: Alencar Jr. (Técnico de Som), Marcley de Aquino (Diretor), Renata Barreira (Gerente de Produção), Duarte Dias (Diretor e Fotógrafo), Samya de Lavor (Chica) e Emídio (Motorista).

Démick Lopes (Leôncio) e Samya de Lavor (Chica)

Samya de Lavor (Chica) e Démick Lopes (Leôncio), em cena

Dog (Feitiço), Samya de Lavor (Chica) e Démick Lopes (Leôncio), em ensaio

Com a bicicleta do Leôncio (essa tem 5 estrelas)